16.8.12

Curso de modelo vivo com Thais Ueda _ Ultimos dias para inscrições!



Curso de Modelo Vivo com Thais Ueda

O objetivo do curso é a aprimoração do desenho de figura humana, prática do desenho de memória além de incentivo ao desenvolvimento do estilo próprio do aluno.
A proposta visa o questionamento da transposição do objeto visível para o papel, o desenho e sua materialidade. No início de cada encontro, haverá uma breve abordagem sobre um artista ou tema específico e ao final, apresentação dos desenhos produzidos para análise em conjunto, despertando o olhar crítico.

Thais Ueda é formada em Comunicação Social pela ESPM e Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie.
Trabalhou por 10 anos com design gráfico e nos últimos cinco anos tem se dedicado exclusivamente a produção em arte contemporânea e ilustração.
Thais Ueda teve seus trabalhos publicados pelas revistas TPM, Lola, Status e clientes como Mari Moon (MTV), Chilli Beans, Editora Abril entre outros.
Escreveu e ilustrou o livro "Tenho Pena de Você" junto com Alex Hornest, publicado pela editora Item72.

Público: Acima de 16 anos, iniciantes ou com trabalho em desenvolvimento
Duração: 36 horas divididas em 12 encontros (3 meses)
Período: 23 de Agosto a 8 de Novembro
Horário: Quartas-feiras das 19hs às 22hs

Valor: R$ 650,00 ou 3 de R$ 250,00

Programação

Aula 1: Leonardo da Vinci - Noções básicas de anatomia
Aula 2: Edgar Degas – Desenho de movimento
Aula 3: HQ - poses Inspiradas em quadrinhos
Aula 4: Giorgio Morandi - luz e sombra
Aula 5: Volumes – desenho com aquarela
Aula 6: Iberê Camargo - Desenho gestual e desenho cego
Aula 7: Desenho de Moda - Inspiração na moda e modelo vivo com tecido
Aula 8: Proporção – Desenho com dois modelos vivos
Aula 9: Desenho de Memória
Aula 10: Giacometti, Egon Schiele e estilos
Aula 11: Aula livre
Aula 12: Aula livre

Obs.: A lista de material será fornecida no ato da inscrição.

Inscrições: espacomizu@gmail.com

Espaço Mizú
Rua Coronel Melo de Oliveira, 658 - Pompéia
São Paulo - SP
Fone: 011 6651-5500

15.8.12

Amor pelos 4 "maus" elementos

Após alguns minutos de nostalgia assistindo o documentário "NOS TEMPOS DE SÃO BENTO" onde personalidades narram em seus depoimentos como era frequentar a Estação São Bento de Metro, um lendário ponto de encontro localizado no centro de São Paulo que serviu de palco e de plataforma para os amantes da cultura Hip-Hop de todo o Brasil.

O filme me fez pensar quais foram os pontos altos dessa incrível cultura que me ajudaram a ser quem eu sou e aos poucos cheguei em alguns fatos determinantes que me fizeram amar definitivamente os 4 elementos. O mais interessante é que todas as minhas referencias eram audio-visuais, em uma época que não havia internet:

01 _ Meu amor pelo Graffiti se iniciou ao assistir o filme Beat Street em uma matinê de Domingo em um cinema de bairro próximo a minha casa. Esse é um filme muito citado em rodas de conversas de dançarinos de Break. Mas em mim foi ao ver a molecada pintando os trens, utilizando tinta spray que acabou despertando um mostro que até hoje vaga pelas ruas deixando um estranho rastro de tinta;



Beat Street (1984)
105 min - Drama | Music
Director: Stan Lathan
Writers: Steven Hager (story), Andrew Davis (screenplay), and 2 more
Stars: Rae Dawn Chong, Guy Davis and Jon Chardiet

An aspiring DJ, from the South Bronx, and his best friend, a promoter, try to get into show business by exposing people to hip-hop music and culture.



Alguns anos depois tive o privilégio de assistir na TV aberta o filme "Os sonhos nunca morrem" que conta a história de um adolescente que pinta trens e é pego por um policial. Pela TV assisti do meio pra frente mas anos depois "dois grandes amigos" me mostraram o filme inteiro. Duas cenas que nunca sairam da minha cabeça foram dele (Danny A.K.A. King 65) visitando o Guggenheim Museum em NYC, local que hoje visito sempre que posso e a outra é quando ele pinta seu ultimo trem e é ovacionado por outros artistas de graffiti que em vez de palmas batem suas latas de spray na lataria;



Dreams Don't Die (1982)
TV Movie - 100 min - Drama | Thriller
Director: Roger Young
Writer: Garry Michael White
Stars: Ike Eisenmann, Trini Alvarado and Israel Juarbe

Two young kids in love, one young graffiti artist and the other a foster-child, find trouble on the mean streets on the other side of the river in New York City. Officer Charles Banks finds young Danny tagging subway cars and then catches Teiresa selling drugs for another mislead teen, Kirk. The officer, instead of turning both of them in, gives both teens a chance to make more of their lives together. Changing their ways turns out to be more challenging than first thought.





E tudo se completou quando assisti o melhor documentário de Graffiti já realizado:



Style Wars (1984)
69 min - Documentary | Music
Directors: Henry Chalfant, Tony Silver
Stars: Cap, Daze and Dondi

Style Wars is a 1983 documentary on hip hop culture, directed by Tony Silver in collaboration with Henry Chalfant. The film has an emphasis on graffiti, although bboying and rapping are covered to a lesser extent. The film was originally aired on PBS television in 1983, and was subsequently shown in several film festivals to much acclaim, including the Vancouver Film Festival. It also won the Grand Jury Prize: Documentary at the Sundance Film Festival.
The documentary shows both the young artists struggling to express themselves through their art, and their points of view on the subject of graffiti, as well as the views of then New York City Mayor Ed Koch, one-armed graffiti writer Case/Kase 2, graffiti writer Skeme and his mother, graffiti "villain" Cap, now deceased graffiti writer Dondi, Seen and Shy 147, graffiti documentarian (and co-producer of the film) Henry Chalfant, breakdancer Crazy Legs of Rock Steady Crew, police officers, art critics, subway maintenance workers, as well as several "people on the street"





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02 _ O Amor pelo R.A.P. se iniciou escutando alguns beats mais pesados com vocais de algumas lendas do funk e do soul music quando meu pai discotecava em alguns bailes de bairro, que logo depois foram substituidos pelas batidas pesadas de Afrika Bambaataa & Soul Sonic Force nos bailinhos de final de semana dos caras mais velhos do bairro onde eu morava. Anos depois e finalmente para selar a minha paixão e devoção a esse genero musical pude assistir ao vivo no velodramo da USP o Digable Planets abrindo o show do James Browm;



Digable Planets are a jazz hip-hop group from Brooklyn, New York, United States which formed in 1992. The group consists of rappers Ishmael "Butterfly" Butler, Ann "Ladybug" Vieira and Craig "Doodlebug" Irving. They are best known for their 1993 single "Rebirth of Slick (Cool Like Dat)", which was a success on hip-hop, pop and alternative rock radio in the United States. The group broke up in 1995 and reunited in 2005.


Digable Planets - 9th Wonder (Blackitolism)
Album: Blowout Comb
Genre: Electronic, Hip Hop, Jazz
Style: Abstract, Future Jazz
Year: 1994


Digable Planets - Where I'm From
Album: Reachin' (A New Refutation Of Time And Space)
Genre: Electronic, Hip Hop
Style: Abstract, Future Jazz
Year: 1993

E isso tudo era regado ao som do incrível Wu Tang Clan que dispensa apresentações mas mesmo assim fica aqui o registro para os iniciados.



Wu-Tang Clan is a rap group from Staten Island, New York.
The nine key members are:
Clifford Smith AKA Method Man
Corey Woods AKA Raekwon
Dennis Coles AKA Ghostface Killah
Elgin Turner AKA Masta Killa
Gary Grice AKA Genius, The / GZA
Jason Hunter AKA Inspectah Deck
Lamont Hawkins AKA U-God
Robert Diggs AKA RZA
Russel Jones AKA Ol' Dirty Bastard

Ol'Dirty Bastard passed away in 2004, so the group went down to eight members.
Some may still argue Cappadonna is a member of the group, but Wu-Tang Clan was always known as 'The Nine Generals', and that doesn't include him because it would bring the number of members to 10. What makes people think he is a member of Wu-Tang Clan, is the fact that he had his own photography alongside the other members' in the booklet of the group's third album, "The W". He actually rapped on two tracks of this album.
There are also a number of affiliated groups and artists, typically produced by The RZA, and other Wu-Tang producers such as 4th Disciple, True Master, and Allah Mathematics.



Wu-Tang Clan - C.R.E.A.M.
Album: Enter The Wu-Tang (36 Chambers)
Genre: Hip Hop
Style: Hardcore Hip-Hop
Year: 1993


Chef Raekwon - Ice Cream
Album: Only Built 4 Cuban Linx
Genre: Hip Hop
Year: 1995
Real Name: Corey Todd Woods
Corey Woods AKA Raekwon, January 12, 1970, Brooklyn, New York) is an African American rapper and a member of the Wu-Tang Clan. Though he isn't as commercial as other Wu-Tang Clan members, he released, in 1995, the album "Only Built For Cuban Linx" that was acclaimed world-wide and is considered as one of the best Wu-Tang solo albums. He is a pioneer of the Mafioso rap concept and sound.




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03 _ A discotecagem (DJ) sempre esteve em meu sangue graças ao meu "Grande Velho Pai". Adorava ver a alegria dele ao mixar as músicas mudando os Long Plays (LPs) nas Pick-ups fazendo a pista dançar. Tudo isso sempre foi um show a parte, mesmo eu não entendendo nada daquele frenesi ou sobre as músicas que estavam rolando. O importante é que eu gostava e muito de toda aquela bagunça e agitação.
Depois de muito tempo, lá pelos anos 90 assisti um vídeo com a performance do DJ Craze defendendo o seu título na final de um campeonato de DJs. Aí pirei de vez. Detalhe que o cara gosta de tocar drum'n'bass e outras coisas que não possuem ligação nenhuma com R.A.P. e mesmo assim quebrava todo mundo que era ligado ao Hip Hop.
A apresentação me pareceu tão incrível e alucinante que ali entendi que tudo era possível principalmete para quem queria se aventurar no mundo das "bolachas". Só bastava muita dedicação.
Em sua apresentação o DJ Craze falava para o público usando samples e criando colagens com várias musicas recheando tudo isso com scratchs incríveis, back to backs alucinantes e ao mesmo tempo construia beats desconcertantes que me serviram como tapas na cara que ardem até hoje. Ver isso fez com que eu me dedica-se ainda mais em tudo o que eu queira fazer. Nunca fui DJ. Nunca quis ser. Apenas admiro e respeito imensamente esses incríveis mortais.
Minha praia é o Graffiti;




DMC DJ Championships
DJ Craze (November 19, 1977-), born Aristh Delgado, is a Nicaraguan American DJ who plays hip hop, Miami bass, breaks, Dubstep, drum n bass, and practices turntablism. He is the only solo DJ in history to claim the DMC World DJ Championships trophy three times consecutively (1998–2000).


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04 _ Sim, admito que ao assistir "Beat Street" também fiquei contagiado pelo Breakdance, ainda mais que nesse dia várias crews estavam no cinema tirando rachas antes de começar o filme e claro no final também. Aquele dia foi mágico e eu nem imaginava o que ainda estava por vir. Tive muita sorte em poder viver aquele momento e anos depois fazer amizade com aqueles que hoje são grandes nomes da cultura HIp-HOP. Minhas influencias neste vasto universo são das melhores e das mais variadas possíveis. Sempre gostei de brincar tentando dançar qualquer estilo musical e poder ver e ter contato com incríveis B.Boyngs sempre me pareceu fascinante por eles serem os verdadeiros 4 elementos. Mas o que me deixou maravilhado em 2004 foi assistir o vídeo "Detours" que chegou em minhas mãos através de uns dos mais verdadeiros B.Boyngs que eu conheço.
Esse vídeo se trata de uma compilação de imagens dos integrantes de uma crew de Break Dance da California chamada "Floor Control". A edição e as trilhas são um show a parte e neste vídeo eles conseguem mostrar "de tudo um pouco", desde suas influências até suas percepções sobre dança. Mas nestas coletâneas de estilos sempre há alguém que se destaca ou chama nossa atenção e nesse caso o nome dele é David Elsewhere. Posso afirmar sem pestanejar que ele é o responsável por minha admiração a este estilo de dança.
Antes dele houveram outros mas ele é a pessoa que eu chamo de "o cara".



David Elsewhere Bernal (born August 2, 1979) is an illusionary dancer from Santa Ana, California. He became known through a viral video clip —often titled Kolla2001— of his participation in the 2001 edition of the Korean American talent show Kollaboration, dancing to Kraftwerk's song Expo 2000.
The clip showcased Bernal's characteristic take on the contemporary dance styles of popping[citation needed] and abstract waving. Performances of these dances were rare at the time, and the clip became very popular when it circulated on the internet — so popular that in November 2006, The Viral Factory, a viral marketing company, collated page-impression figures from websites such as YouTube and Google Videos. They determined that, as of November 2006, this video had been viewed over 200 million times, making it the 8th most viewed video.
Bernal is not double jointed, a popular misconception. He says: "I’m not double-jointed at all. The only place where I am double-jointed is my thumbs, which doesn’t even matter. I would say I’m probably a little more flexible than most people in certain areas, mainly my shoulders and my ankles, but I wasn’t born that way. Those areas became flexible because of years of practicing."
Bernal was later hired to participate in advertisements for Heineken (dancing to "Cobrastyle" by the Teddybears), Volkswagen, Apple iPod, 7-Eleven Slurpee, Pepsi, Puma, and Doritos. He also made a cameo appearance in the movie You Got Served and TV performances including The Tonight Show with Jay Leno.
Computer graphics technology were used in several of the commercials Bernal took part in, superimposing others' faces (old, young, male, female) onto his body so that they appeared to dance like him. In one of his most popular ads, a commercial for the Volkswagen Golf GTI created in January 2005, Gene Kelly's head was superimposed onto Bernal's body in a re-enactment of Singin' in the Rain remixed by Manchester group Mint Royale.
Bernal also filmed and edited a large amount of the documentary video titled Detours. The video featured experimental dance styles focused primarily on four dancers, Midus, Kujo, Rawbzilla, and Elsewhere. While focusing much of the video on the four primary dancers, dozens of others were also featured in the video. The project has since ended and videos can be bought through various websites.
In September 2006, he was featured in the music video, for "Sister Twisted", a song by Mexican band Kinky, in which he plays a Mexican cowboy who does a twisted locking and popping performance while a war against aliens occurs in the background.
On August 8, 2007, Bernal and his dancing were featured in a segment of the inaugural episode of ABC's new video-clip program, i-Caught.
Bernal was collaborating with Michael Jackson for Michael's "This Is It" residency at London's O2 Arena prior to Jackson's death.
Bernal was the dance double for the Mad Hatter in Tim Burton's Alice in Wonderland (2010) during the "Futterwacken" dance.



David elsewhere Breakdance Detours california por abelouis
Detours- Extended Trails (2004)
177 min - DVD
Stars: Kujo, David Elsewhere, Midus, Rawbzilla




... a todos aqueles que viveram e realizaram os anos 70, 80 e 90 intensamente.

Katsuhiro Otomo (writer, director and Illustrator)




Akira (1988)
124 min - Animation | Crime | Sci-Fi

A secret military project endangers Neo-Tokyo when it turns a biker gang member into a rampaging psionic psychopath that only two kids and a group of psionics can stop.

Director: Katsuhiro Otomo
Writers: Katsuhiro Ohtomo (screenplay), Izô Hashimoto (screenplay), and 1 more credit »
Stars: Nozomu Sasaki, Mami Koyama and Mitsuo Iwata

Assistir Akira na minha adolescencia sem dúvida mudou toda minha forma de ver e pensar animação (desenhos animados).
Katsuhiro Otomo é um mostro como diretor, roteirista, animador e ilustrador.

Valeu Pexão!

Nós contra Eles!!



Moradores se armam contra o despejo e montaram uma 'tropa de choque' improvisada para reagir contra a Polícia Militar na reintegração de posse no terreno onde existia a comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos, a 87 km de São Paulo - Brasil.

Les baricades mist'erieuses by Nashural
"Les Barricades Mystérieuses" created by François Couperin (1668-1733)

Criatividade, força de vontade e a busca pelo conhecimento são nossas maiores armas!

Mr. Christopher Nolan (director)




The Dark Knight Rises (2012)

164 min - Action | Adventure | Drama
Director: Christopher Nolan
Writers: Jonathan Nolan (screenplay), Christopher Nolan (screenplay)
Stars: Christian Bale, Tom Hardy and Anne Hathaway

Eight years on, a new terrorist leader, Bane, overwhelms Gotham's finest, and the Dark Knight resurfaces to protect a city that has branded him an enemy.



Omitir a identidade serve apenas para proteger aqueles que amamos.
Vejo que tudo que é forjado pela escuridão e pelo sofrimento quando se revela se mostra mais interessante.
E este é o momento em que todos podem ressurgir.

O Sr. Nolan conseguiu novamente!

Marighella (2011)




Marighella (2011)
2011 | color | 35mm | 100 min. | Documentário | Brasil
Idioma: Português | Legenda: Sem legenda | Classificação: maiores de 10 anos

Um retrato de Carlos Marighella (1911-1969), o militante baiano que por décadas combateu a injustiça social brasileira. Desde sua juventude na Bahia, seus anos de militância no PCB (Partido Comunista Brasileiro), suas prisões na era Vargas, sua atuação como deputado constituinte, até os violentos anos de repressão militar, quando se torna o inimigo público número um da ditadura brasileira. O filme traz depoimentos da viúva do líder, Clara Charf, e de vários militantes de esquerda que lutaram a seu lado, além de outras figuras emblemáticas da resistência à opressão militar no Brasil, entre as quais o crítico e escritor Antônio Cândido.

direção: Isa Grinspum Ferraz
roteiro: Isa Grinspum Ferraz
fotografia: Alziro Barbosa
montagem: Vania Debs
música: Marco Antonio Guimarães, Mano Brown
produtor: Rodrigo Castellar, Pablo Torrecillas
produção: Texto e Imagem



Líder comunista, vítima de prisões e tortura, parlamentar, autor do mundialmente traduzido "Manual do Guerrilheiro Urbano", Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre os anos 1930 e 1969, e foi considerado o inimigo número 1 da ditadura militar brasileira. Mas quem foi esse homem, mulato baiano, poeta, sedutor, amante de samba, praia e futebol, cujo nome foi por décadas impublicável? O filme, dirigido por sua sobrinha, é uma construção histórica e afetiva desse homem que dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação.
Em 04 de Novembro de 1968 Carlos Marighella foi morto em uma emboscada do delegado Sérgio Paranhos Fleury no dia 4 de novembro de 1969, na Alameda Casa Branca, em São Paulo.
Fim do homem, não da lenda.


Racionais MC's - Mil faces de um homem leal - Marighella

Carlos Marighella foi um radical de esquerda, que abraçou a luta armada. Morreu fuzilado, aos 58 anos. Baiano, filho de pai anarquista italiano e mãe descendente de escravos, ele cresceu numa Bahia efervescente. O documentário mistura fatos históricos com recordações da diretora, para assim mostra a trajetória do guerrilheiro. Marighella foi figura exemplar na luta contra a ditadura e morreu defendendo suas idéias, sem medo e sem recuar um passo.

7.8.12

Zoo de Alex Hornest na Galeria LOGO



Zôo

Individual de Alex Hornest na LOGO

Na exposição Zôo, a primeira individual de Alex Hornest para a Galeria LOGO, o artista apresenta uma nova série de pinturas sobre tela em grande formato e de esculturas em diferentes materiais, como bronze, concreto, madeira e porcelana.

As telas, em sua maioria dípticos ou trípticos com sutis desconexões, trazem uma busca particular por síntese, impacto e ruptura. Hornest explora a abstração da pintura através da figuração de animais originados de lembranças de sua infância. O conceito de queima é então desenvolvido pela velação/acinzentamento desses animais. Segundo o artista, “Nestes trabalhos minha busca foi e está sendo pela transformação, renovação e tudo que surge depois de algo que possa ser considerado uma catástrofe”.

O ponto de partida de Hornest na série de pinturas de Zôo é um painel entelado gigante, criado para uma exposição realizada em Bogotá, Colômbia. Ao término do projeto, o painel foi desmanchado, transportado para o Brasil e continuado/transformado pelo artista. O processo também remete às transformações orgânicas, como as reações que ocorrem na combustão da matéria, com suas possibilidades de reverberação estética.

Nas esculturas, desenvolvidas ao longo dos últimos três anos, Hornest apresenta novas
possibilidades para seus encaixotamentos de criaturas, contrastando materiais moldados e forjados. São obras que abordam a vida e as condições de aprisionamento das grandes massas e trazem uma possibilidade de se pensar os seres humanos como animais, divididos em espécies e vivendo em um zoológico que eles mesmo construíram.

Hornest é o mentor e o único integrante do projeto 72D.I.E.S.E.L. (72 Delinquentes Infantis Especialistas Sobre Estilo Livre), uma plataforma subversiva que criou para pesquisas e ações, lidando com animação, colagem, documentário, fotografia e instalação em diferentes contextos, sob diversos pseudônimos. A dissimulação de processos, materiais e personagens desperta a curiosidade do público e amplia o alcance desse que é um dos artistas mais intrigantes e influentes de São Paulo.

Zôo / Alex Hornest
> Abertura 7 de agosto, terça, das 17h às 22h
Visitação de 8 de agosto a 1 de setembro
de terça a sábado, das 11h às 19h

Galeria LOGO
Rua Artur de Azevedo, 401, São Paulo – SP
tel (11) 3062 2381

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Zôo

Solo show by Alex Hornest at LOGO

At the exhibition Zôo [Zoo], Alex Hornest’s first solo show for Galeria LOGO, the artist is presenting a new series of large-format paintings on canvas along with sculptures in different materials, such as bronze, concrete, wood and porcelain.

The canvases, mostly diptychs or triptychs with subtle disconnections, involve an individual search for synthesis, impact and rupture. Hornest explores the abstraction of painting through the figuration of animals originating from his childhood memories. The concept of burning is then developed through the overpainting/graying of these animals. According to the artist, “In these works my search was, and is, for transformation, renewal and everything that arises after something that can be considered a catastrophe.”

Hornest’s starting point in the series of paintings featured in Zôo is a giant canvas panel created for an exhibition held in Bogotá, Colombia. At the end of the project, the panel was disassembled, transported to Brazil, and continued/transformed by the artist. The process also refers to organic transformations, such as the reactions that occur in the combustion of material, with its possibilities of aesthetic reverberation.

In the sculptures, developed over the last three years, Hornest presents new possibilities for how he puts creatures into boxes, contrasting molded and forged materials. These works deal with life and the conditions under which the large masses are imprisoned, urging the viewer to think about human beings as animals, divided into species and living in a zoo that they themselves construct.

Hornest is the mentor and only member of the project 72D.I.E.S.E.L. [72 Childish Delinquents Specialized in Free Style], a subversive platform he created for research and actions, dealing with animation, collage, documentary, photography and installation in different contexts, under various pseudonyms. The dissimulation of processes, materials and characters kindles the public’s curiosity and enlarges the reach of this work by one of São Paulo’s most intriguing and influential artists.

Zôo / Alex Hornest
> Opens Tuesday, August 7, from 5 p.m. to 10 p.m.
Runs from August 8 to September 1, Tuesday to Saturday, from 11 a.m. to 7 p.m.

Galeria LOGO
Rua Artur de Azevedo, 401, São Paulo – SP
tel (+55 11) 3062 2381

Ursula von Rydingsvard (sculptor)



Ursula von Rydingsvard born in Deensen, Germany (1942 -) is a sculptor who has been working in Brooklyn, New York for the past 30 years. She received her MFA from Columbia University in 1975 after which time she started to work with cedar, a material through which she has explored a wide range of images.

Luba by Ursula von Rydingsvard at Storm King, 2010 Von Rydingsvard is best known for creating large-scale, often monumental sculpture from the cedar beams which she painstakingly cuts, assembles, and laminates, finally rubbing powdered graphite into the work's textured, faceted surfaces. She deliberately uses cedar boards milled into 4" by 4" widths with varied lengths which create a neutrality or "blank canvas" which enables her to dip into many different possibilities often within the arena of the psychological and emotional. As von Rydingsvard explains this approach: "If I were to say how it is that I break the convention of sculpture (and I'm not sure that's what I do or even if that's what I want to do), it would be by climbing into the work in a way that’s highly personal, that I can claim as being mine. The more mine it is, the more I’m able to break the convention."[1] Her signature abstract shapes refer to things in the real world, each revealing the mark of the human hand while also summoning natural forms and forces. These forms typically include simple vessels and bowls; many suggest tools or other artifacts such as shovels, spoons and fences, or allude to primitive dwellings, geological formations, the landscape, or the body.

Revolutionary Road (2008)



Revolutionary Road (2008)

119 min - Drama | Romance
Director: Sam Mendes
Writers: Justin Haythe (screenplay), Richard Yates (novel)
Stars: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet and Christopher Fitzgerald

A young couple living in a Connecticut suburb during the mid-1950s struggle to come to terms with their personal problems while trying to raise their two children. Based on a novel by Richard Yates.


A Sedução de Marilyn Monroe no Museu Afro Brasil



"O verdadeiro sex symbol foi Marilyn Monroe, não apenas porque era naturalmente sexy, mas também porque agradava sê-lo", definiu a atriz Marlene Dietrich, outro mito do cinema, símbolo de outra Hollywood. Cinquenta anos depois de sua morte, Marilyn (1926-1962) permanece como um fenômeno cultural enigmático, ainda com força para frequentar as capas de revistas, atrair novos biógrafos, inspirar obras cinematográficas e impregnar sua sensualidade em objetos, camisas, bibelôs, cartazes e campanhas publicitárias.

"A Sedução de Marilyn Monroe" é o título da exposição que o Museu Afro Brasil abre em 7 de Agosto, às 19h, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Artistas contemporâneos, inspirados na sedução da estrela, recriam sua imagem. "A exposição da Marilyn não é para celebrar a morte, mas celebrar uma artista que, com sua beleza, sua pureza, seu ar de quase adolescente e de mulher vivida, de dores, realmente encanta. A gente quer transportar esse encantamento", afirma o diretor-curador do museu, Emanoel Araújo.

A exposição contará com fotografias históricas de Marilyn (inclusive as clicadas por Bert Stern), cartazes, objetos que marcam sua presença no imaginário popular, serigrafias de Andy Warhol (1928-1987) e obras inéditas dos artistas plásticos Alex Hornest, Antônio Miranda, Caíto, CesarePérgola, Claudio Tozzi, Fernando Ribeiro, Futoshi Yoshizawa, Glaucia Amaral, Helena Sardenberg, José de Guimarães, Leonardo Kossoy, Nelson Leirner, Newton Mesquita e Roberto Okinaka, além de um trabalho do artista pernambucano Maurício Nogueira Lima (1930-1999). Um dos destaques é o vestido-instalação "Entre o amor e o pânico", da artista espanhola Maribel Domènech (com a gravação de "Happy Birthday, Mr. President", cantada por Marilyn para John F. Kennedy, em 1962. Paralelamente, haverá a mostra "Hollywoodiana - Gráfica cinematográfica", com cartazes de cinema.
"Ela é um produto. Como disse a Marlene Dietrich, ela gostava de ser sex symbol. Isto tinha um lado infantil e, ao mesmo tempo, de mulher. É isso que faz com que o mito de Marilyn permaneça. Não é a grande atriz, mas é exatamente a mulher que, com sua beleza e sua vontade de ser sexy, virou a grande sedutora do seculo XX", acrescenta Araújo.

Em Hollywood, Marilyn se firmou no "star system" com os filmes "Como agarrar um milionário" (1953), de Jean Negulesco, "Os homens preferem as loiras" (1953), de Howard Hawks, "O pecado mora ao lado" (1955), de Billy Wilder, "Quanto mais quente melhor" (1959), outro de Wilder - o qual arrancou a interpretação frequentemente considerada como a melhor da atriz no cinema -, "Adorável pecadora" (1960), de George Cukor, "Os desajustados" (1961), de John Huston, além de outras obras em que representou papéis menores. Rapidamente, ela se tornou uma das personalidades mais cobiçadas por fotógrafos, também protagonizando novelas midiáticas ao longo de seus casamentos tumultuados com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller.

"As Vênus da sétima arte foram tantas. Magras como Audrey Hepburn, frias como Grace Kelly, devoradoras como Ava Gardner. Nenhuma talvez fosse tão próxima do conceito original da Vênus como grande mãe e grande amante quanto Marilyn Monroe", analisa o fotógrafo Leonardo Kossoy, autor de um dos textos da exposição.

Em agosto de 1962, a morte de Marilyn, atribuída a uma overdose de barbitúricos, cortou brutalmente a carreira da atriz e "provocou um reforço ao mito", na avaliação de Emanoel Araújo. "A vida ceifada em pleno apogeu deixa uma certa dúvida para as pessoas, que se sentem um pouco culpadas de uma mulher tão bela, tão maravilhosa, tão festejada, morrer de uma overdose. A morte é sempre um ato incompreensível. Ninguém compreende a morte, é sempre um corte que não há explicação. As pessoas buscam justificar. E é por isso que Marilyn sempre volta aos jornais. Uma mulher tão sedutora, tão transbordante de vida, sexo e beleza, não deveria morrer. A busca desse final é a chave que explica a permanência de Marilyn", diz o curador.

"A Sedução de Marilyn Monroe"

"Hollywoodiana - Gráfica cinematográfica"

Abertura: 7 de agosto, às 19h

Museu Afro Brasil

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 3320 8900

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